ou
O Grande Manifesto Que Fala Sobre Nada, Ou Quase Isso.
Só o nonada nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente. Humoristicamente.
NONADA. O fim de toda a Filosofia. Fim do Pensamento: a bomba atômica explodindo na mente humana e fazendo escorrer miolos liquefeitos pelo nariz.
Conexões junguianas pós-apocalípticas de humor negro: sincronicidade. Nonada. Fatigamo-nos de tanta hipocrisia filosófica: admitam, há coisas além de vós.
Ora, não sentem e esperem por respostas! Corram atrás delas, mas não achem que elas virão. Pois elas virão, mas virão nonada.
Certa vez disseram ser contra todos os importadores de consciência enlatada. Somos contra os importadores, os exportadores, os usuários. E somos importadores, usuários, exportadores da nossa.
Contra a intelligentsia. Os velhacos acadêmicos pseudo-intelectuais leitores de parnasianos em banheiras ricamente trabalhadas – comunistas, anarco-capitalistas, capitalistas: o ismo final é o nonadismo.
Estamos aqui pelo fim da história conhecida: pelo começo da Era Discordiana, pela Iluminação Nonadista. E a iluminação advém do Venerar do Ser, do Ser Feliz em Meio a Bosta. A Bosta está Feita, só nos resta rir e arrumar, ao esperar pela Chuva Divina de Nova Versalhes.
Não apelamos - o nonada impõe. Querem determinismo? Eis que ele surge – só lhes resta determinar suas conseqüências.
Todos Somos Timóteo Pinto
Friday, April 25, 2008
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